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ALEXANDRE ABI-ACKEL

               Natural de Belo Horizonte, Alexandre Abi-Ackel é formado em Comunicação pela Fundação Armando Álvares Penteado de São Paulo. Em 2009, iniciou sua carreira autoral através da fotografia com uma abordagem bem particular, que o levou a se aprofundar em diferentes técnicas como desenho e pintura. Durante esse período, colaborou com diversos profissionais em São Paulo e em Milão, onde em 2013 formou-se no curso de Fotografia e Artes Visuais pela Nuova Accademia di Belle Arti.

               Ainda trabalhando como assistente de estúdio em 2009, produziu seu primeiro trabalho autoral: a série fotográfica "Expressões Espontâneas".  O trabalho consistia em retratos esteticamente uniformes mas que através de estímulos sensoriais, procurava surpreender o retratado e capturar sua expressão de forma mais verdadeira, fugindo do protocolo da fotografia tradicional de retratos. 

               Seu primeiro projeto autoral, além de lhe render menção honrosa no International Photography Awards,  revelou um forte interesse em levantar questões importantes acerca do processo de produção artística, marca que leva adiante até os trabalhos atuais.

               Em seu projeto seguinte, o artista explorou de forma intuitiva o registro fotográfico e os processos de seleção e edição. A série "Conexões" nasceu através da coleta de imagens do cotidiano do artista que, à medida em que as acumulava, formava conexões entre lugares e épocas diferentes, dando um novo sentido às imagens que ficam por conta da imaginação do espectador.

               Durante o longo período de produção da série "Conexões", novas questões a respeito dos processos de impressão e registro começaram a se tornar importantes para o artista. O passo seguinte foi a série "Intervenções". Fotografando a própria fotografia, em alguns casos por diversas vezes, o artista deu uma nova continuação de sentido para as imagens intervindo durante cada processo de registro e impressão.

               Uma das intervenções utilizadas foi a de jogar tinta sobre a fotografia. Este ato, além de se tornar simbólico para o artista, já que questionava o significado da própria fotografia como simples pigmento sobre papel, trouxe à tona seu interesse antigo na pintura e no desenho e provocou um período de grande experimentação que passou por métodos alternativos de impressão e técnicas de pintura.

               Em seu projeto mais recente: "Além do Corpo", o artista recombina todo o aprendizado das pesquisas e projetos anteriores. Nesta série de desenhos estão presentes seu interesse na figura humana, suas características  de diagramação e utilização dos espaços em busca de provocar a imaginação do espectador.

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